Apagão de dados sobre a covid 19 no Brasil Suelen Aires Gonçalves
Socióloga e professora universitáriastyle="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">
O texto de hoje dá-se sobre o tema da ausência de dados fidedignos sobre a Covid-19 no Brasil, seja pelo ataque ao sistema de informação, seja pela falta de testes para detectar a doença , com a variante Ômicron. O país registrou 137.103 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (18), segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Pelos registros que apresentamos, estamos diante da maior média dos casos.
SUBNOTIFICAÇÃO
Até esta terça, o recorde de média móvel notificada pelo Conass ocorreu em 24 de junho de 2021, e foi de 77.328 casos. O mesmo órgão, registrou ainda 351 óbitos associados à Covid-19, o maior desde 17 de novembro, quando foram registrados 373. E o conselho ainda ressalta que os índices podem sofrer alterações por conta do ataque hacker que ocorreu na plataforma do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro do ano passado. A fragilidade das notificações, em especial dos casos de infectados, e a ausência de testagem em larga escala colocam nosso país diante de um apagão de dados em relação ao coronavírus.
A ESPERANÇA
Mas precisamos celebrar o início da vacinação em crianças no Brasil. Mesmo com o negacionismo e o atraso nas imunizações por parte do governo federal, deu-se início às vacinações em inúmeras cidades do Rio Grande do Sul. A vacinação infantil está sendo realizada através de um imunizante adaptado da Pfizer, em crianças de 5 a 11 anos. Vacinas salvam vidas! Vacinas para as crianças, já!
Atchin Silvana Maldaner
Editora de revistastyle="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">
Morar em Santa Maria não é para qualquer cusco. Precisa ser bem bagual, imune aos 40 graus do verão escaldante e ao zero grau do inverno congelante. Isto quando, no mesmo dia, não tem duas estações, 10 graus de manhã e 30 graus à tarde. Tudo numa boa.
Quando minhas filhas eram pequenas, sempre tinha que sair de casa levando duas mochilas com casacos, pala, meião, moletons, bota e para prevenir, camiseta, short, chinelos e protetor solar, pois podia dar sol à tarde ou mudar o vento.
Aqui é bem normal o efeito estufa de calor e a umidade de rachar as paredes no inverno. Faz parte das características da nossa cidade, rodeada pelos morros que tanto nos encantam.
Pelos meus cálculos, em toda a minha existência, já devo ter tido umas 10 gripes, uns 40 resfriados, uns 5 anos com crises de sinusite ou rinite ou tosse alérgica, espirro ou dor de cabeça, dor de garganta, faringite, sei lá, perdi as contas. E, agora, a tal de Covid. Já peguei o bichinho duas vezes, apesar de ter tomado as duas doses da vacina, a mesma que a rainha Elizabeth II tomou.
A Covid e estas novas variações entraram para a lista das doenças que estão sendo controladas e, aos poucos, vão perdendo cada vez mais sua letalidade. Se a indústria farmacêutica enriqueceu, se os bilionários estão trilionários, não me interessa neste momento, porém, em breve teremos novas pragas, novas cepas, novas mutações. Afinal, estamos falando de vírus, né, gente?
São organismos vivos que reagem nos corpos de diferentes formas. Mas, com a vacinação em massa e os índices baixíssimos de internação hospitalar, já comprovamos que está sendo controlada.
Cansei de ouvir discussões sobre quais são as vacinas mais chiques, confiáveis, testadas, ou qual a próxima vacina da rainha da Inglaterra. Nem sei se vamos viver tanto quanto ela, mas precisamos viver intensamente hoje, agora e, principalmente, não ficar colecionando gripes e Covids. Devemos focar em momentos, risadas, viagens, abraços e experiências marcantes, vivendo com os sonhos, com as alegrias, com os aprendizados e com as esperanças.
O novo normal é que, agora, podemos escolher em conviver sem a histeria inicial, respeitando, é claro, os histéricos que gostam de bater terror e os terroristas que vendem terror, pois estes vão continuar mentindo. Você já decidiu como será seu novo normal? Espirrou e já acha que vai morrer?
Saúde! Viva!